UMA OBSTINADA GUERRA PRECONCEITUOSA CONTRA MONTEIRO
LOBATO
O revisionismo aos preconceitos no Brasil vinha
propondo a exclusão da obra de Monteiro
Lobato e sua retirada das bibliotecas das escolas... Logo o trabalho do
precursor da literatura infantil no País.
Mas, felizmente, a lucidez venceu e a “Presidenta
da República” não terá de rever a decisão do MEC sobre a obra de Monteiro
Lobato, nem incorrerá em ato de omissão por deixar de avocar processo
administrativo, depois três instâncias governamentais decidirem da mesma forma,
ou seja, contrária ao radicalismo racial.
Mesmo que a chefe do Executivo tenha sido provocada
por um pedido de avocação extraordinária, ainda assim não pode ser considerada
omissa mesmo que sequer responda ao pedido.
É a conclusão da Procuradoria-Geral da República
sobre o Mandado de Segurança impetrado no Supremo Tribunal Federal pelo
Instituto de Advocacia Racial contra pareceres do Ministério da Educação, órgãos
da área e a própria presidente da República.
O Instituto questionava decisões dos órgãos
governamentais que recomendaram a manutenção do livro “As Caçadas de
Pedrinho”, de Monteiro Lobato, como obra de leitura obrigatória em escolas
públicas. Porém, a entidade continua entendendo que a obra de Lobato tem “elementos
racistas”, querendo mais um round de “barulho”.
O parecer assinado pela vice-procuradora-Geral da
República, Deborah Duprat, recomenda o não conhecimento do Mandado de
Segurança, que tem por objetivo a anulação do ato homologatório da Câmara de
Educação Básica do Conselho Nacional de Educação que decidiu manter a obra de
Monteiro Lobato nas escolas, depois de cassar seu primeiro posicionamento,
favorável à exclusão do livro, publicado em 1933.
Escapamos
por pouco de ter de acabar com os motivos em parques e praças de Taubaté, e,
com o Reino das Águas Claras em Pindamonhangaba.
Quanto
radicalismo, Meu Deus!!! Em qualquer lugar do mundo Monteiro Lobato seria
tratado com muito mais respeito!
Falei
e disse!
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