quinta-feira, 6 de junho de 2013


UMA OBSTINADA GUERRA PRECONCEITUOSA CONTRA MONTEIRO LOBATO

O revisionismo aos preconceitos no Brasil vinha propondo a exclusão da obra de  Monteiro Lobato e sua retirada das bibliotecas das escolas... Logo o trabalho do precursor da literatura infantil no País.

Mas, felizmente, a lucidez venceu e a “Presidenta da República” não terá de rever a decisão do MEC sobre a obra de Monteiro Lobato, nem incorrerá em ato de omissão por deixar de avocar processo administrativo, depois três instâncias governamentais decidirem da mesma forma, ou seja, contrária ao radicalismo racial.

Mesmo que a chefe do Executivo tenha sido provocada por um pedido de avocação extraordinária, ainda assim não pode ser considerada omissa mesmo que sequer responda ao pedido.

É a conclusão da Procuradoria-Geral da República sobre o Mandado de Segurança impetrado no Supremo Tribunal Federal pelo Instituto de Advocacia Racial contra pareceres do Ministério da Educação, órgãos da área e a própria presidente da República.

O Instituto questionava decisões dos órgãos governamentais que recomendaram a manutenção do livro “As Caçadas de Pedrinho”, de Monteiro Lobato, como obra de leitura obrigatória em escolas públicas. Porém, a entidade continua entendendo que a obra de Lobato tem “elementos racistas”, querendo mais um round de “barulho”.

O parecer assinado pela vice-procuradora-Geral da República, Deborah Duprat, recomenda o não conhecimento do Mandado de Segurança, que tem por objetivo a anulação do ato homologatório da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação que decidiu manter a obra de Monteiro Lobato nas escolas, depois de cassar seu primeiro posicionamento, favorável à exclusão do livro, publicado em 1933.

Escapamos por pouco de ter de acabar com os motivos em parques e praças de Taubaté, e, com o Reino das Águas Claras em Pindamonhangaba.

Quanto radicalismo, Meu Deus!!! Em qualquer lugar do mundo Monteiro Lobato seria tratado com muito mais respeito!

Falei e disse!

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