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Não há necessidade de plebiscito algum. O proposto vai custar mais de 500 milhões e vai brecar o processo de digitalização dos eleitores. Também não será necessário o Povo recorrer à bastilha para punir às elites que saboreiam brioches.

Repetindo a produtividade da véspera, quando a Câmara aprovou em única noitada a manutenção das prerrogativas do ministério público contra a PEC 37 e a dedução de 75 por cento para a educação e, de 25 por cento para a saúde, no fatiamento dos royalties do petróleo, ontem foi dia do senado aprovar a inclusão da corrupção no capítulo dos crimes hediondos. E de quebra, aprovar também a emenda do senador José Sarney, ainda incluindo os homicídios comuns...

O projeto de Renan Calheiros instituindo o passe livre continua tramitando, mas, a presidente Dilma já descartou a hipótese. Em reunião com as centrais sindicais disse com oportunidade e acerto que "Não existe tarifa zero: ou se paga passagem ou se paga imposto", acrescentando disposição para entrar em campo e por pingos nos ‘is’ nessa luta política.

No Supremo Tribunal Federal o clima já era de festa. Mas, antes da posse do Ministro Luiz Roberto Barroso, foi decidido que o deputado Natan Donadon, do PMDB de Rondônia, condenado a 13 anos, 4 meses e 10 dias de reclusão por peculato e formação de quadrilha vai para a cadeia.

E logo após, o Ministro Roberto Barroso – como quer ser chamado;  disse que todas as instituições devem considerar as reivindicações que emanam dos protestos. E que o mensalão precisa ser página virada...

É o que todos nós achamos, ministro. Mas fique atento! O Povo nas ruas quer página virada após a cadeia dos mensaleiros.

Falei e disse!