SAINDO DO ARMÁRIO E DO OSTRACISMO
Tenho evitado a polêmica instituída a partir da abertura dos armários da
vida... A UMA porque sempre entendi que amor e afeto não precisam povoar
escandalosamente a primeira página dos jornais, nem se manifestar por amaços
nos banheiros, beijos escandalosos, caras e bocas em público... Agora só faltam
agredir as pessoas com sexo explicito sobre as mesas de bar... A DUAS porque
percebo a nítida malversação midiática do tema.
Gente que andava sumida, no ostracismo baiano, quiçá brasileiro e do mundo,
iça bandeiras pró-relações homoafetivas. Expõe as entranhas de seu romance, na
ânsia louca por reaver espaço no carnaval axé e na telinha... De outro lado,
desconhecidos titulares de cátedras pseudoreligiosas, também ambiciosos pela
mídia eletrônica, desta vez gratuita...
Paremos para pensar: os dois segmentos estão ganhando e a sociedade
perdendo. Os dois prelecionam a liberdade de opinar, mas, um quer calar o
outro. E nós aqui olhando...
Não vejo razão em nenhum dos lados. Muito menos nos juristas que se
posicionaram a favor do casamento gay em absoluta violação à Constituição
Brasileira. A Carta de 88 não alberga esse instituto, nem foi alterada para
abraça-lo, no que tange a definição de que, a união matrimonial e a
constituição familiar, devem envolver pessoas de sexos diferentes. Aliás, este
é também o princípio biológico da procriação. Entendo, porém que, por respeito
humano, a coisa deveria ir até o reconhecimento da união estável. Respeito à
sucessão e à comunhão de aquestos. O resto é baderna. Vira carnaval na Avenida
Paulista...
E Salve o Corinthians que conseguiu a liberdade de pelo menos 7 dos dez
que foram presos na Bolívia. Fizeram alguma baderna? Talvez! Mas a justiça
boliviana, como a daqui, foi longe demais. Agora estão prontos para se
tornar celebridades!
Falei e
disse!
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