Se você olhar pelo lado da produção industrial, o Brasil tem remédio até demais. Mas se olhar pelo ângulo da ética nas contratações da saúde, AH... Não tem remédio nem vergonha... Haja vista a reportagem exibida pelo Fantástico, no domingo. Está repercutindo até agora. São anunciadas rescisões de contrato, proibição de novas contratações das empresas pelo serviço público, por causa de pagamento explícito de propina. Mas não são citados nomes dos beneficiados com as boladas ...
Mas voltemos nosso olhar para a indústria farmacêutica, pobrezinha... É fácil verificar que os remédios vendidos no Brasil, além de serem os mais caros do mundo, volta-e-meia têm seus preços corrigidos a níveis de meter medo. Talvez para fazer com que as pessoas tenham mais motivos para não ficarem doentes.
Pois os jornais estão anunciando que uma Resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos publicada, ontem, no Diário Oficial da União, autoriza reajustes de até 5 vírgula 85 por cento no preço das medicações, já a partir de 31 de março. Conclusão: a maior parte da classe trabalhadora não tem tempo nem de desfrutar dos aumentos salariais. Logo, logo eles perdem poder de compra...
De acordo com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo – Sindusfarma; a alta autorizada pelo governo federal é reflexo da variação de custo na produção do medicamento.
Sugerem que o consumidor pode desviar do aumento dos remédios buscando alternativas como a Farmácia Popular, do estado ou federal, nas grandes redes de drogarias da cidade... Oh!!!
Por isso, prestem atenção! Vou repetir a pergunta: o Brasil tem remédio?
Falei e disse!
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