Ao começo de mais uma semana o jornal publica, hoje, nova lambança no Senado: contratação de mais um trem da alegria. Através do milagre da multiplicação de cargos comissionados vai aumentar em mais de 150 por cento as despesas com a folha. Para ser preciso, com o inchaço no quadro, aumenta de 7 para 19 milhões de reais o gasto. Detalhe: só com vale-refeição despesa cresce 157 por cento. Depois é o aumento real do aposentado que inflaciona a economia...
Mas vamos começar a semana com um comentário positivo para o bolso de quem trabalha para bancar tanta gente que não faz nada. Um dado interessante para quem produz arroz, por exemplo... Boa notícia para nossa região que tem áreas apropriadas para o cultivo.
Um novo destino pode dar ao beneficiamento do arroz novo sentido. Bastante lucrativo. A produção de etanol, a partir das sobras decorrentes do controle de qualidade. Retirada dos grãos quebrados e aproveitamento dos tipos 3 e 4. Duas empresas do Rio Grande do Sul já começaram a produzir etanol de arroz, em escala experimental.
O engenheiro agrônomo Valdecir José Zonin, especialista em biocombustível, avalia que o aproveitamento de pequena parte da produção do arroz para o etanol diminuirá acúmulo de estoque e poderá aumentar o preço do produto. Ele afirma que: “Se consumir 500 mil toneladas por ano, temos o suficiente para mexer com a estrutura do mercado. Isso interessa aos produtores porque vai equalizar os preços”.
Segundo o agrônomo, o arroz tem produtividade equivalente ao rendimento da cana de açúcar. É superior a do sorgo e do trigo: 420 litros de etanol por tonelada de arroz, contra 400 litros de etanol por tonelada de trigo como produzido na Rússia, Canadá e Inglaterra. Em volume de litros, a capacidade de produção de etanol com arroz é o dobro da capacidade de produção de biodiesel com soja.
Diante do estudo, a “Embrapa Clima Temperado”, com sede em Pelotas, está desenvolvendo um grão propício para a produção de etanol, com o dobro do tamanho da média. A nova linhagem de arroz, apelidada como gigante, foi apresentada na abertura oficial da colheita deste ano, em fevereiro passado, e pode chegar ao mercado em 2013 ou 2014.
É a gente sempre encontrando caminhos para aumentar a produção e a arrecadação, e a classe política sempre encontrando meios de gastar o que a gente produz...
Falei e disse!
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