segunda-feira, 16 de maio de 2011

JUIZ QUE VENDIA SENTENÇA IRONIZA REGIME ABERTO

Chega a ser engraçado esse pessoal que reage com desfaçatez ao que pratica, querendo que todos achem natural sua tentativa de se dar bem a qualquer preço.

Acho que você se lembra do rumoroso caso de venda de sentenças pelo ex-juiz João Carlos da Rocha Matos, hoje com 62 anos. Ele cumpriu parte da pena imposta, e, ao completar 43 dias no regime aberto saiu com esta pérola: “Se eu tivesse matado, sairia antes”...

Tenho a impressão que ele deveria voltar para o regime fechado, para se redimir do que andou falando, provando que o tempo de privação plena da liberdade não lhe trouxe o menor corretivo, compreensão da gravidade do que fez ou arrependimento.

Rocha Matos foi policial, procurador e juiz. Não pode de forma alguma dizer que não sabia o que estava fazendo, em prejuízo de partes, da moralidade pública e da dignidade da função de magistrado, traindo toda a classe.

Não quero comparar a venda de sentença ao homicídio. Mas transferindo injustamente o direito de alguém para outrem, bem pode ter concorrido para a morte de uma ou mais pessoas.

Bem mais! Um juiz que vende uma sentença trai a toda uma sociedade que confia nele e paga um bom e justo salário.

Falei e disse!

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