Muito se comenta sobre a
possibilidade de articulação em curso de uma “anistia ampla, geral e
irrestrita” para as empreiteiras envolvidas na operação “lava jato”, a pretexto
de evitar falências, desemprego e travamento do pais.
Mas, ainda que possível, a
ilegalidade gritante obrigaria o Ministério Público, em nome de sua própria
dignidade e como fiscal da lei a recorrer ao Supremo e ao STJ porque o acordo
de leniência não prevê amplitude, só pode alcançar o primeiro delator.
Juristas, inclusive o mestre
Modesto Carvalhosa, apontam contudo, a possibilidade da constituição de um
seguro tampão, para garantir a continuidade das obras a preços auditados e
justos, no prazo e na qualidade contratados.
Faz sentido, inclusive ao
eliminar a interlocução entre as empreiteiras e o governo.
Falei e disse!
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