POLICIA
É NOVAMENTE ACUSADA DE EXCESSOS EM SÃO PAULO
De
um lado a ordem judicial. De outro o comando. No meio os PMs e o Povo que, legalmente
deve ser retirado. O cenário, outrora poético de quem cruzava a Ipiranga e a
Avenida São João, transformado em campo de batalha...
Não
queria estar na pele dos policiais militares, comprimidos como pólvora em
cartucho...
É preciso
entender que na retomada do hotel Aquarius, no centrão boêmio de São Paulo
aconteceu de tudo. Sofás, pedaços de geladeiras e fogões eram atirados pelas
janelas...
Ora!
Não se pode exigir que os policiais viessem com flores, naquela que foi
provavelmente a terceira tentativa de cumprimento da decisão judicial.
Mas
agora, o bode expiatório é a Polícia Militar. Mas precisamente a soldadesca,
privada da própria voz na hora da defesa. Por que não culpam a Justiça? Quem faz
as leis? O governador? Mais fácil culpar os ‘Meganhas desumanos'...
Isso me faz lembrar de antigo sucesso de Luiz Gonzaga: “Errei no corte, seu
Zé Mariano. Peço desculpas pelo meu engano. Sou alfaiate do primeiro ano. Pego
na tesoura e vou cortando o pano. Ai, ai, que vida ingrata o alfaiate tem.
Quando ele erra estraga o pano todo. Quando ele acerta a roupa não convém...”.
Falei e disse!
E viva a Tontola!!!!!!!!!!!!!
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