quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


NÃO É PAIXÃO. É DOENÇA...

Como rubro-negro devo admitir. Nunca vi coisa igual. A paixão do torcedor corinthiano é doença. Contagia! Embarquei para Los Angeles no mesmo dia em que a equipe comandada por Tite fervilhou o aeroporto internacional de Guarulhos. Era gente demais. E chegavam mais carros por todos os lados, ocupando todos os espaços normais, anormais e outros mais... Foguetório. Sinalizadores náuticos... Eu e meus familiares, ao embarcarmos às 9 da manhã ainda víamos vestígios da torcida que, está perto de suplantar a do Flamengo e se tornar a maior do mundo...

Já a bordo do Boeing 777 da American Airlines que nos levou até Nova Iorque no vôo 966, de onde partiríamos para a Califórnia, disse a minha mulher que, finalmente estávamos livre daquele 'bando de loucos'...

Que nada! Nos hospedamos no suntuoso Millenium Biltimore, em cujos salões se dava antigamente a entrega do “Oscar”, e, lá estavam eles...

Gente, aquele 'bando de loucos' também tinha representantes hospedados lá, em Los Angeles, fazendo escala para Tóquio, e, já, àquela altura, revoltados porque tomaram conhecimento de que a Fifa obrigara o Corinthians a fixar um símbolo verde (Palmeiras) em sua camisa...
 
Entre os torcedores houve um que contou que a paixão pelo Corinthians é tamanha, que brigou com a família toda para ir ao Japão sozinho assistir o jogo. Imaginem que havia prometido levar aos famíliares ida à Disney, trocando o pacote à última hora na agência de viagens.

É por isso que disse e repito. Mais do que paixão, é doença. Transmissível e incurável... Salve o Corínthians.

Falei e disse!

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