DO QUE A POLÍCIA
FEDERAL NOS LIVROU...
Como já tinha um bom patrimônio, o
amiguinho de ‘Madame Rose’, íntima de Lula; Paulo Vieira, ambicionava deixar o serviço público
para administrar seus imóveis e a faculdade que mantinha em Cruzeiro. Mas antes
queria abrir uma sucursal, nada mais, nada menos do que aqui em Pindamonhangaba,
concorrendo de forma desigual com as já existentes na região... Foi o que a
Polícia Federal interceptou em ligações telefônicas que Vieira mantinha com o
irmão.
Apenas com o salário mensal de 6 mil e 900
reais pelo cargo de analista da Controladoria Geral da República, Paulo Vieira não
teria como erguer o patrimônio de 135 milhões. Inda mais na carreira
fulminante, iniciada em 2004, vindo da Bahia para ser vereador, com 55 votos,
no município de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo.
Vieira era, o que se costuma dizer, a
raposa tomando conta do galinheiro: dono de faculdade, mas também era encarregado
de procurar desvios éticos, no Ministério da Educação. Aliás, numa ironia do
destino, defendia tese de mestrado sobre desvios éticos. Inclusive, fazia
seminários sobre o tema. Até representou o Brasil em congresso internacional de
ouvidores, no Canadá.
Em outra ligação telefônica curiosa,
interceptada pela polícia federal, Paulo disse ao irmão que iria incluir
Demóstenes Torres no estudo avançado: “Eu vou escrever minha tese de mestrado
de Filosofia sobre esse caso do Demóstenes. Tava pensando aqui, vou discutir
essa questão do conceito de ética, como é que a sociedade tá enfrentando isso
no momento contemporâneo. Esse caso dele é simbólico demais, parece que ele
criou uma dupla personalidade, né?”...
Na conversa com a mãe, também interceptada
pela Polícia, Vieira disse o seguinte: “eu já tenho um patrimônio bom que eu
posso me manter... Tudo dá uma coisinha, se trabalhar direito”, mencionando o
restaurante japonês que estava prestes a abrir e os planos de ser sócio em uma
franquia dos correios.
A Federal e o Ministério Público agora
estão investigando se Vieira assumiu de fato a frente da organização criminosa
infiltrada em órgãos públicos para vender pareceres que interessavam a
particulares. A relação de proximidade construída com uma funcionária do
governo, em especial, caiu como luva para seus interesses de riqueza e
influência no poder: a amiga Rosemary Noronha era mais do que chefe do gabinete
da Presidência da República em São Paulo. Era figura próxima e influente sobre o
Lula.
Dessa vez a casa caiu, minha gente. Se não
acontecer nada, só tem um jeito: mudar de País...
Falei e disse!
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