FARRA
COM DINHEIRO PÚBLICO, TÁ SOBRANDO DINHEIRO...
Tem
dinheiro sobrando nos cofres de São Paulo. Imaginem que o dinheiro que falta
para fazer justiça aos aposentados da previdência social, sobra tanto no
tesouro paulista, a ponto de dois ex-ministros, um ex-governador, um
conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, uma viúva de governador, a
madrasta de um senador e até o presidente da Confederação Brasileira de Futebol
estão entre os aquinhoados com pensão vitalícia relativa à carteira
previdenciária dos deputados paulistas, instituída em 1976 e encerrada em 1991,
fazendo com que o governo do Estado passasse a bancar as pensões, também, a
mais 266 ex-deputados ou dependentes. O gasto mensal gira em torno de 33
milhões de reais.
Como o
teto do funcionalismo subirá em janeiro com o salário do governador Geraldo
Alckmin o teto das pensões, que hoje variam de 10 mil e 21 a 18 mil 625,
chegará a 20.042 reais.
A lista
dos beneficiários só foi repassada pela Secretaria da Fazenda após exigência, com
base na Lei de Acesso à Informação. Os dois ex-ministros que estão na boquinha são:
Wagner Rossi, que chefiou a Agricultura no governo Dilma Rousseff, e Almir
Pazzianotto, responsável pelo Trabalho no governo José Sarney, que cumpriram
dois mandatos na Assembleia e ganham mensalmente 10 mil e 21 reais. Outro que
recebe por ter cumprido dois mandatos é o ex-governador e vice-presidente do
PSDB, Alberto Goldman, que ganha 12 mil e 25 mensais. O conselheiro do TCE
Robson Marinho recebe cerca 10 mil e 21 de pensão O presidente da CBF, José
Maria Marin, que ganha salário de 160 mil na confederação e 110 mil no Comitê
Organizador da Copa, recebe pensão de 16 mil e 33 reais de pensão por dois
mandatos cumpridos na Assembleia.
A madrasta
do senador Aloysio Nunes, dona Roseli Fátima Gonzales recebe 7 mil 515 todo mês,
por ter sido casado com o pai do senador, também chamado Aloysio Nunes
Ferreira, que foi deputado estadual durante dois mandatos na Assembleia. E o detalhe
é que ele atuou no Legislativo paulista entre 1954 a 1962, muito antes da
criação da carteira.
O
camarada comunista Plínio de Arruda Sampaio também figura entre os pensionistas
embora nunca, em seus 82 anos, de vida tenha sido deputado estadual. Ex-candidato
à presidência da República pelo moralista PSOL, Plinio diz que chegou a abrir
mão da pensão, mas sustenta que o governo do Estado lhe afirmou que não podia
por se tratar de uma "verba familiar". Diz também que durante algum
tempo não mexeu no dinheiro depositado. Até que um filho o convenceu a custear
sua militância política com a pensão.
Também é
pensionista Florinda Gomes Covas, a dona Lila, viúva do ex-governador Mário
Covas que, aliás, também nunca cumpriu mandato na Alesp.
É por
essas e outras que não sobra dinheiro para a saúde, educação e indiretamente,
também, para os aposentados que ganham acima de um salário mínimo.
Falei e disse!!!
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