Existem muitas bobagens circulando pela internet. Mas também existem reflexões altamente relevantes. A que vou comentar hoje é de autor desconhecido, porém muito especial. Fala da opressão dos chamados anos de chumbo e compara com as liberdades atuais...
Na época da ditadura podíamos acelerar nossos Mavericks acima dos 120 km horários, sem a delação dos radares. Mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental. Mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos tomar nossa redentora cerveja após o expediente, sem o risco de sermos jogados à vala da delinquência. Mas não podíamos falar mal do presidente.
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei negão), credos (esse crente aí) ou preferências sexuais (fala sua bicha) e não éramos processados por isso. Mas não podíamos falar mal do presidente.
Íamos a bares e restaurantes cujas mesas mais pareciam Cubatão em razão de tantos fumantes, os quais não eram alocados entre o banheiro e a coluna que separa a chapa. Mas não podíamos falar mal do presidente.
Cantava-se a menina do “contas a pagar” ou a recepcionista sem medo de sofrer processo judicial por assédio. Mas não podia falar mal do presidente.
Concluindo, Amigos: Hoje a única coisa que podemos fazer é falar mal do presidente!
Que droga, heim!
Falei e disse.
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