sábado, 19 de novembro de 2016

CIDADANIA

CAUSAS DE JUIZADOS NÃO TÊM NADA DE PEQUENAS...
Criados para serem ágeis, inclusive sem a presença de advogados, os juizados que já foram de pequenas causas, hoje são apenas especiais para demoradas demandas. E, ao alongarem causas, as vezes até às mais altas cortes de cassação e constitucionais, perderam a finalidade, a ponto de serem criticados pelo próprio corregedor nacional de Justiça, o ministro João Otávio Noronha.
A desnecessidade do advogado foi suplantada pela digitalização: ou a parte contrata um, ou fica mercê da boa vontade na fila dos serventuários, que acabam deduzindo as pretensões, muitas vezes de forma açodada e irreal, já que as partes sem assinaturas digitais, não têm como tornar as demandas diretas e virtuais.  

Audiências conciliatórias que deveriam ser imediatas, e, não merecendo composição amigável deveriam ser convoladas para sentenças breves, e, no mesmo dia, acabam levando mais de ano, concluídas em decisões prolixas, com mais de 12 laudas.

Noronha vai propor a desburocratização dos juizados. Quer adotar formulários que tornem breves, tanto as petições quanto as sentenças, condensadas em “defiro” ou “não defiro”, “procedente” ou “improcedente”. Recursos apenas até os conselhos de juizados. Quem quiser processos alongados que busque seus propósitos na justiça comum.

Tenho certeza que os Jurisdicionados dirão Amém, ministro... Do contrário teremos Juizados para grandes e alongadas demandas. Totalmente fora do propósito...


Falei e disse!

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