sexta-feira, 25 de julho de 2014

BRASIL SE METEU ONDE NÃO FOI CHAMADO...

Conhecendo o conflito entre árabes e judeus como conheci de perto, não diria que o Brasil é um anão diplomático. Posso dizer que a intervenção diplomática do Brasil foi no mínimo irresponsável.

Meter o bico numa guerra passional religiosa de mais de 5 mil anos, trazendo para o território nacional reflexos desse ódio, num local em que esses “primos” em Abrahão conviviam comercialmente sem qualquer problema é, no mínimo, coisa de gente que não mede conseqüências...

Desde que os irmãos, filhos de Sara e da escrava egípcia Agar, se distanciaram DO Pai (Abrahão) para dar origem aos povos judeus e árabes, o ódio existe. A luta pela água num deserto em que Israel detém todo o rio Jordão e suas três nascentes: Dan Banias e Tasbani, intensifica o conflito de interesses. A briga pelo sal do mar morto, e, o interesse britânico e  norte-americano pelo petróleo que está com os árabes, impôs a divisão do território e a criação de Israel como um enclave, com ajuda do brasileiro Oswaldo Aranha em sessão histórica da ONU.  

O Brasil se mete nisso, de novo, de forma eleitoreira. E vai trazer esse ódio para cá, escolhendo um lado, quando os dois estão errados.

Mas se Israel entende que está se defendendo do radicalismo do Islã, os Palestinos acham que estão certos em abrir túneis de ataque e esconderijos em escolas e hospitais... Vem o desinteligente governo brasileiro e escolhe um lado. Diz que o outro é desproporcional...

Mereceu a resposta: desproporcional é perder de 7 a um!  Durma com essa, Dona 
Dilma...


Falei e disse! 

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