BRASIL SE METEU ONDE NÃO FOI CHAMADO...
Conhecendo o
conflito entre árabes e judeus como conheci de perto, não diria que o Brasil é
um anão diplomático. Posso dizer que a intervenção diplomática do Brasil foi no
mínimo irresponsável.
Meter o bico numa
guerra passional religiosa de mais de 5 mil anos, trazendo para o território
nacional reflexos desse ódio, num local em que esses “primos” em Abrahão conviviam
comercialmente sem qualquer problema é, no mínimo, coisa de gente que não mede conseqüências...
Desde que os irmãos, filhos de Sara e da escrava egípcia
Agar, se distanciaram DO Pai (Abrahão) para dar origem aos povos judeus e árabes,
o ódio existe. A luta pela água num deserto em que Israel detém todo o rio
Jordão e suas três nascentes: Dan Banias e Tasbani, intensifica o conflito de
interesses. A briga pelo sal do mar morto, e, o interesse britânico e norte-americano pelo petróleo que está com os
árabes, impôs a divisão do território e a criação de Israel como um enclave,
com ajuda do brasileiro Oswaldo Aranha em sessão histórica da ONU.
O Brasil se mete nisso, de novo, de forma eleitoreira. E
vai trazer esse ódio para cá, escolhendo um lado, quando os dois estão errados.
Mas se Israel entende que está se defendendo do
radicalismo do Islã, os Palestinos acham que estão certos em abrir túneis de
ataque e esconderijos em escolas e hospitais... Vem o desinteligente governo
brasileiro e escolhe um lado. Diz que o outro é desproporcional...
Mereceu a resposta: desproporcional é perder de 7 a um! Durma com essa, Dona
Dilma...
Falei e disse!
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