SUPREMO
E STJ PRECISAM SE ENTENDER SOBRE PLANOS ECONÔMICOS...
Um
dos grandes males de termos o Supremo e o STJ atuando como cortes de cassação é
a insegurança jurídica das decisões. Mesmo que o Superior Tribunal de Justiça
defina a questão dos juros nas revisões dos planos Bresser
(1987), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991),
somente a decisão do Supremo Tribunal federal será a palavra final. Por isso os poupadores terão de esperar para saber
se o STF julgará a revisão das cadernetas de poupança no final deste mês.
O
Banco Central e a Advocacia geral da União sugerem que o Judiciário terá “bom senso” ao avaliar o caso, já que os dois
bancos mais afetados em caso de decisão favorável às indenizações são
justamente os públicos: Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
Os bancos privados mais afetados – Bradesco, Itaú,
HSBC e Santander sinalizam que não são responsáveis, nem pela hiperinflação da
década de 80, nem pela elaboração dos índices de inflação, para terem de arcar
com reposição que deve estar em torno de 105 bilhões de reais.
O
Supremo definirá até o fim da semana se coloca na pauta do dia 28 de maio os
cinco processos sobre as perdas dos poupadores no período dos planos
econômicos.
Tudo
isso reflete a irresponsabilidade com que é tocada a economia maquiada no
Brasil.
Falei
e disse!
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