quinta-feira, 17 de novembro de 2011

NUM RASGO DE MORALIDADE...

A mobilização da sociedade civil em busca da moralidade, apesar de ainda tímida, já valeu para dois passos importantes. Cena UM: a assembleia legislativa do Rio de Janeiro aprovou a ficha limpa para a contratação de novos funcionários pelo Estado. A Cena DOIS vem de São Paulo, onde o governador não aprovou ainda a ficha limpa para livrar a cara do amigo Ortiz, mas a Justiça proibiu a Assembleia Legislativa e o governo de pagar aos deputados estaduais o chamado “auxílio paletó”.

Vergonha gritante! Cada deputado ganha duas etapas de 20 mil reais/ano a pretexto de despesas que deveriam fazer com a compra de sapatos, gravatas e paletós. São 40 mil reais que damos a cada um deles, por ano. E, se imaginarmos que um sapato custa em média 100 reais, uma gravata 25 e um terno 400, os parlamentares poderiam enriquecer o guarda roupas com 94 trajes completos todo ano, a custa do dinheiro do trabalhador paulista, que as vezes não compra nenhum, e, não tem ninguém que pague por ele...

A decisão moralizadora, por enquanto é liminar do juiz Luis Fernando Camargo de Barros Vidal, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, a requerimento dos promotores Saad Mazloum e Silvio Antonio Marques, sustentando que a verba, além de “absolutamente indevida”, seria “lesiva ao patrimônio público” e “flagrantemente atentatória ao princípio da moralidade".

Defendendo o indefensável, a Assembleia alega que a ajuda de custo é constitucional, pois é paga de acordo com o modelo de remuneração federal...

Resumindo: a patifaria é geral, nos três níveis da administração. A gente tem mais que trabalhar pra sustentar essa vagabundagem toda...

Agora, a maior mancada da semana. O deputado petista Ricardo Berzoini, vendo a foto do Lula raspado por causa da quimioterapia, disse: Fez barba e cabelo. O bigode fica para 2012. A brincadeira de mau gosto pegou mal...

Falei e disse.

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