Ouvi do ministro da Saúde, Alexandre Padilha um discurso responsável, dentro de um quadro de irresponsabilidade total. Quase certo...
Ele afirmou que a dependência do crack é uma nova epidemia no país. Aliás, disse que o Brasil vive duas novas epidemias que atingem a juventude: acidentes de trânsito e o uso do crack. Percebam que em caso de fiscalização, quem usou crack não é apanhado no bafômetro...
Segundo o Ministro da Saúde, quem já foi na cracolândia sabe que esse é um mercado novo de drogas. Uma droga barata. Desestruturadora de famílias. Que interrompe projetos individuais. Por isso, pregou a reorganização das políticas públicas – tanto de saúde como de educação e segurança – para tratamento de dependentes. O SUS – Sistema Único de Saúde; e programas sociais devem ser estruturados para o combate ao crack.
A Única objeção que faço ao discurso do ministro é essa ideia de atenuar a participação do usuário no processo. Salvo melhor juízo, se não houver consumo o traficante morre de fome. Ai, sem consumo, não teria Rocinha, Morro do Alemão ...
Por isso mesmo, o consumidor deve ser punido. Mas precisa ter assegurado o tratamento para a recuperação.
Falei e disse!
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