segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PRA QUÊ DEBATE?

Fiquei, de novo, acordado até tarde, na expectativa de ouvir dos candidatos Serra e Dilma, algum plano de governo, durante debate promovido pela Rede TV e pela Folha de São Paulo.

Mais uma vez despendi esforço físico em vão!

Os candidatos não largaram o túnel do tempo, fazendo remissões a seus ancestrais históricos e pré-históricos, e os principais desmandos dos governos deles. Governos dos quais fizeram parte... Ouvi a Dilma dizer que o Lula foi o maior presidente que o Brasil teve. Êta país mau de presidente...

A Rede TV e a Folha foram criativos, num ponto desse debate. Contrataram o especialista José Roberto Toledo, da Toledo e Associados, para reunir grupo de cerca de 30 indecisos, aos quais foi dada maquininha, para atribuírem nota aos vencedores dos blocos. Foi a novidade. Mas, ao mesmo tempo em que revelava que Serra venceu, Toledo falava da credibilidade duvidosa da amostragem.

Indaga-se, então, qual a utilidade de um debate que mede apenas o polimento ou a falta de classe ao impor improbidades de um ao outro?

Qual a utilidade da pesquisa entre indecisos que o próprio pesquisador revela não ter credibilidade?

Bem fez a Marina! Vendo que não conseguiria segurar, liberou o fisiologismo de seus seguidores, a votar e fazerem campanha para quem quiserem, sem dar apoio formal a qualquer candidato. E disse mais: - Meu voto é secreto.

E salve-se quem puder...

Falei e disse!

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