CIDADANIA
BRASILEIROS BRILHAM NO 'GRAND SLAM' DE ABU
DAHBI
Apesar de bom tempo afastada dos tatames para
cuidar da marca esportiva do Sheik, a Corumbaense Ariadne Oliveira, de 27 anos,
arrancou reação no combate final contra Amanda Nogueira. Foi prejudicada pelo
árbitro que, no desempate, favoreceu a oponente. Mas, no juízo do público foi a
campeã, aplaudida de pé, ao passo que o mediador do combate saiu de quadra
vaiado...
Ariadne Oliveira é treinada pelo pai, o
médico Manoel João Oliveira, faixa preta e titular da academia corumbaense ‘Iron
Jiu-jitsu’. É casada com o também corumbaense Sthefano Lima, hoje ‘coach’ de jiu
jtsu do Exército do Sheik.
Ariadne sustenta em seu plantel o título de
campeã mundial de 2014, e, segundo o site ‘Capital do Pantanal’ a quem deu
entrevista ao final do combate deste sábado, o resultado é apenas o marco de
sua volta ao jiu jitsu competitivo, já que desde que foi morar nos Emirados
Árabes estava se dedicando apenas a marca esportiva do Sheik.
Outros Corumbaenses que orgulharam o Brasil
no 'Grand Slam de Abu Dahbi' foram: Celinha Oliveira, irmã de Ariadne; e, Taedes Mendonça. Ambos conquistaram bronze em suas respectivas categorias.
O jiu jitsu foi introduzido no Brasil, com técnica
mais próxima ao judô, por Mitsuyo Maeda. Mas como luta competitiva de
finalização é uma criação de seus discípulos: Carlos Gracie e Hélio Gracie, no estado
do Pará. A informação foi passada em entrevista por Carlos antes de morrer, em
Petrópolis, Rio de Janeiro; a 7 de outubro de 1994, aos 90 anos.
Falando também
a este Jornalista, o amigo e mestre Robson Gracie, que não tem alta estatura,
revelou que o segredo da luta é usar a força do oponente como alavanca e
aproveitar que no solo o porte físico acaba não sendo tão importante em face da
distância para os golpes.
O jiu Jitsu brasileiro, como arte marcial
mista, é considerado, hoje, o melhor do mundo. Inclusive, quando ministrado
corretamente, pela doutrina e disciplina que transmite a seus atletas. Vai daí o
interesse dos sheiks árabes pela luta, hoje obrigatória nos quartéis e nas
avaliações em salas de aula, quando ministrada por brasileiros festejados, como
Ariadne Oliveira e Sthefano Lima.
Alguma coisa acontece no mundo para termos
orgulho de sermos brasileiros. Finalmente...
Falei e disse!
Nenhum comentário:
Postar um comentário