domingo, 14 de janeiro de 2018

CIDADANIA
BRASILEIROS BRILHAM NO 'GRAND SLAM' DE ABU DAHBI
Apesar de bom tempo afastada dos tatames para cuidar da marca esportiva do Sheik, a Corumbaense Ariadne Oliveira, de 27 anos, arrancou reação no combate final contra Amanda Nogueira. Foi prejudicada pelo árbitro que, no desempate, favoreceu a oponente. Mas, no juízo do público foi a campeã, aplaudida de pé, ao passo que o mediador do combate saiu de quadra vaiado...
Ariadne Oliveira é treinada pelo pai, o médico Manoel João Oliveira, faixa preta e titular da academia corumbaense ‘Iron Jiu-jitsu’. É casada com o também corumbaense Sthefano Lima, hoje ‘coach’ de jiu jtsu do Exército do Sheik.
Ariadne sustenta em seu plantel o título de campeã mundial de 2014, e, segundo o site ‘Capital do Pantanal’ a quem deu entrevista ao final do combate deste sábado, o resultado é apenas o marco de sua volta ao jiu jitsu competitivo, já que desde que foi morar nos Emirados Árabes estava se dedicando apenas a marca esportiva do Sheik.
Outros Corumbaenses que orgulharam o Brasil no 'Grand Slam de Abu Dahbi' foram: Celinha Oliveira, irmã de Ariadne; e, Taedes Mendonça. Ambos conquistaram bronze em suas respectivas categorias.
O jiu jitsu foi introduzido no Brasil, com técnica mais próxima ao judô, por Mitsuyo Maeda. Mas como luta competitiva de finalização é uma criação de seus discípulos: Carlos Gracie e Hélio Gracie, no estado do Pará. A informação foi passada em entrevista por Carlos antes de morrer, em Petrópolis, Rio de Janeiro; a 7 de outubro de 1994, aos 90 anos. 
Falando também a este Jornalista, o amigo e mestre Robson Gracie, que não tem alta estatura, revelou que o segredo da luta é usar a força do oponente como alavanca e aproveitar que no solo o porte físico acaba não sendo tão importante em face da distância para os golpes.
O jiu Jitsu brasileiro, como arte marcial mista, é considerado, hoje, o melhor do mundo. Inclusive, quando ministrado corretamente, pela doutrina e disciplina que transmite a seus atletas. Vai daí o interesse dos sheiks árabes pela luta, hoje obrigatória nos quartéis e nas avaliações em salas de aula, quando ministrada por brasileiros festejados, como Ariadne Oliveira e Sthefano Lima.
Alguma coisa acontece no mundo para termos orgulho de sermos brasileiros. Finalmente...

Falei e disse!

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