quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

CIDADANIA
TODOS CONTRA A ANAC
Quem me acompanha, certamente me fará justiça. Fui o primeiro a, de pronto, estabelecer censura ao ato da Agencia Nacional de Aviação Civil, favorecendo claramente o interesse das empresas aéreas ao legislar sobre bagagens. A ANAC é a mesma que, estranhamente, articula o fechamento do aeródromo de Pindamonhangaba, que funciona há 70 anos, sem qualquer acidente...
Questionei primeiro o fato de uma agencia reguladora se arvorar em legisladora, substituindo o congresso nacional. Depois, ao fato de deixar a posição de equilíbrio para favorecer o lucro das empresas, a cobrarem pelas malas despachadas, dizendo que fazia isso em troca de uma redução de preços nas passagens, no mínimo para mim, questionável...
Logo a seguir, o Ministério Público anunciou que questionaria a legalidade das novas normas, pelos mesmos argumentos e por considerar retrocesso, a violação do direito do consumidor, sem qualquer garantia dos supostos benefícios anunciados...

O senado decretou a suspensão da medida. Mas, para isso acontecer, ainda depende do referendo da Câmara...

O Conselho Federal da OAB também está contra a ANAC. Considera falacioso o argumento de que haverá redução da passagem, e, mais, uma absolvição espúria ao extravio de bagagens e regras mais suaves para a assistência ao passageiro vitima de atrasos e cancelamentos de vôos.  

Vamos ver agora até onde vai a força da ANAC que não se curvou a qualquer argumento e mantém a data da vigência da resolução absurda para março de 2017.

Como diria Apparicio Torelly, o ‘Barão de Itararé’, “Pode haver mais coisas no ar do que os aviões de carreira”...


Falei e disse!

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