DE OLHO NO ENDIVIDAMENTO POPULAR...
Representantes dos órgãos de
defesa do consumidor e de instituições financeiras apresentaram propostas de
melhoria nas ofertas e contratações de crédito consignado, durante o Seminário
de Relacionamento com Clientes, promovido pela Federação Brasileira de Bancos -
Febraban.
Entre os temas sugeridos estão:
regulamentação de políticas de remuneração dos correspondentes que vendem esses
produtos, e elaboração de estudos para garantir a liquidação antecipada e
portabilidade da dívida.
Em janeiro de 2004, as taxas
médias dos consignados estiveram no patamar de 41 vírgula 4 por cento ao ano.
No início de 2011 caíram para 28 vírgula 3.
O saldo dessas operações
apresentou incremento real de 760 por cento entre janeiro de 2004 e janeiro de
2011, contra um crescimento real de 199 por cento do saldo das demais operações
voltadas a pessoas físicas no mesmo período.
De fácil acesso e garantia
segura, o consignado é produto de boa aceitação entre bancos e consumidores. Mas
é capaz de tornar, os contratantes, presas fáceis de endividamentos impagáveis.
Daí a necessidade de ajustes, não
apenas de procedimentos, mas do ponto de vista da educação financeira, com
mecanismos que fortaleçam a relação entre as instituições financeiras e o
correspondente. Inserir a educação nos segmentos alvos do produto, como idosos,
servidores públicos e analfabetos, é uma das propostas contempladas. Já deviam
ter sido postas em prática, faz tempo...
Falei e disse!
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