quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

JANEIRO ESTÁ VIRANDO O MÊS DAS LAMENTAÇÕES

Entra ano e sai ano, a mesma coisa. Prefeitos e governadores aproveitam espaços da imprensa para se desculpar pela tragédia das chuvas. É no Rio. É São Paulo. A interlandia brasileira, São José, Caçapava e que tais, nem se fala...

Gostei da coragem do governador Geraldo Alckmin em dizer que não se faz nada para prevenir. Aliás, nem ele...

As intervenções que fez nas três vezes que ocupou o Palácio dos Bandeirantes no Tietê, e, quando de alguma forma esteve no governo, foram pífias.

Agora, diante da morte de mais de 20 pessoas arrastadas pela água suja da enxurrada, vem a conversa mole do lamento...

A propósito, nosso ouvinte e leitor Paulo de Andrade fez reflexões lúcidas a respeito do proceder do Ser Humano. Tão interessantes, que publiquei em minha coluna no Jornal da Cidade, semana passada, e, peço licença para repetir agora:

"A natureza estabelece que todo líquido escorra para baixo. Em altimetria, o nível inferior - cota zero - é o nível do mar. Assim, desobedecendo à regra natural, as administrações municipais permitem loteamentos e construções nas lagoas, junto aos talvegues, contrariando sobremaneira a regra natural - impedindo assim que toda a água escorra para o mar. Como a natureza não se defende contra a ganância imobiliária lucrativa dos humanos, responde com enchentes afetando todas as áreas urbanizadas aceitas pelas administrações públicas municipais. Afinal, ninguém reside no estado, tampouco na união! Se respeitassem a natureza, as chuvas não seriam responsáveis por prejuízos"...

Faz sentido, Amigos! Agora querem subir o nível do Tietê, bombeando água do Paraíba do Sul. E haja ralos e cemitérios em São Paulo...

Falei e disse!

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