quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

CONTINUO DECEPCIONADO COM A FOLHA DE SÃO PAULO.



A Folha insiste nessa coisa de vincular Geraldinho Alckmin ao cunhado. Mas, tirante essa questão ética, sem dúvida é o Jornal que mais acerta.

O parentesco, salvo melhor juízo, pode ser invocado quando há prova inequívoca de vinculação ou tráfico de influência. Observem, por exemplo, o caso da denúncia de que mais dois filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram beneficiados, entre 2006 e 2010, com passaportes diplomáticos emitidos em caráter excepcional, sob alegação de haver "interesse do país". Foram emitidos mesmo, e, com esta motivação.

Fábio Luís Lula da Silva, 35 anos, dono da empresa Gamecorp e conhecido como Lulinha; e o irmão dele, Sandro Luís Lula da Silva, 32, que é publicitário estão entre os sete familiares do ex-presidente – EU DISSE SETE - que receberam o benefício ao apagar das luzes.

Bom que fique claro que as concessões, ora denunciadas pela Folha de São Paulo, contrariam a tendência do próprio Ministério das Relações Exteriores, de considerar dependentes para este fim, parentes com até 21 anos ou 24, no caso de serem estudantes; ou em qualquer idade, se forem portadores de deficiência. Não consta que os filhos de Lula estejam na faixa etária, nem sejam deficientes...

A maior parte dos documentos, com validade por quatro anos, teve emissão no dia 29 de dezembro de 2010, faltando apenas dois dias para o fim do mandato presidencial
Com o privilégio, a família Lula da Silva conquistou vantagens tolas, como: liberação da taxa de emissão de 156 reais, acesso à fila de embarque separada, tratamento menos rígido em nações com as quais o Brasil tem relação diplomática e, em alguns países inclusive, a dispensa do próprio visto. Coisa pequena, que não compensa o tamanho do escândalo.

A Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério Público Federal no Distrito Federal entraram no circuito. Querem a lista dos beneficiados com o documento entre 2006 e 2010 e pedem rigor no cumprimento das regras de concessão, ou seja, fim dos privilégios...

Já chega, né?

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