sábado, 6 de fevereiro de 2010

A CENSURA DO SERTÃO


Dentre as amizades que cultivo no Vale do Paraíba está a do eminente jurista e jornalista Djalma Castro. Nosso respeito mútuo não é deste mundo. Talvez venha do Oriente. Não me surpreendeu sua opinião, neste sábado (06.02.2010) no Jornal da Cidade de Pindamonhangaba e Taubaté, porque mesmo sem lê-la já a conhecia intuitivamente. Surpreendeu-me, sim, estar diante dela no Jornal, justo quando pretendia escrever sobre a mordaça no Estadão, imposta impunemente pela família Sarney, numa usurpação abusiva do poder de um desembargador na bandeja dos favores, já declarado e confirmado incompetente, mas efetivamente perseverante.


Absurdo, como relembra Djalma, que o “matutino da família Mesquita, tendo suplantado as turbulências no governo Getúlio Vargas e na época militar, quando passou a publicar receitas culinárias e poemas nos espaços censurados”, passa de novo por percalços, em período “de liberdade de expressão tão destacada na Constituição Federal”.

Até quando vamos conviver com isso. No sertão é comum. Mas, a grande imprensa brasileira, calar-se e curvar-se ao bigode indecente é de fazer corar frades de pedra. Onde está a solidariedade dos jornais, em defesa de democracia, contra a oligarquia dos coronés???


Êi ô ô! Vida de gado. Povo marcado, Êi! Povo feliz!!!

Djalma Castro Falou e disse! Eu também!

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