Não é garantida a permanência de Orlando Silva no Governo. A presidente Dilma Roussef não aceitou, em primeira hora, a pressão para demiti-lo. Mas, a presença dele a frente do Ministério do Esporte dependerá da capacidade que possa ter para estancar denúncias e vencer o bombardeio que vem representando os depoimentos de seus acusadores...
Ao que informa o Planalto "A presidente quer ter o direito de fazer a avaliação com calma, atendendo aos princípios da defesa. O governo não quis entrar no clima de histeria".
Dilma quer conversar nesta segunda-feira, em Manaus, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, nos últimos dias, articulou campanha de bastidor pela permanência de Orlando. A oposição, por sua vez, quer a saída imediata do ministro e acusa Dilma de estar sendo leniente, comprometendo a imagem positiva de quem quer fazer "faxina" contra a corrupção.
Amanhã, o PM João Dias deve prestar depoimento na Polícia Federal. Quarta-feira, na Câmara, onde o motorista Célio Soares Pereira, que declarou ter entregue a Orlando uma caixa de dinheiro na garagem do ministério, também falará. A oposição também tentará colher depoimentos de Fábio Hansen e Charles Rocha, antigos servidores do ministério. Eles foram flagrados pela revista "Veja", elaborando estratégia para livrar João Dias de uma investigação por desvio de verbas do programa “Segundo Tempo” para uma ONG dirigida pelo PM.
Gente! Em matéria de Orlando Silva, eu preferia “o cantor das multidões” do que o “ministro das suspeições”...
Falei e disse!
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