domingo, 15 de outubro de 2017

CIDADANIA

SERÁ QUE ‘FUSO’ É FRESCURA?

Ouço muita gente falar que é frescura o sujeito alegar fadiga por fusorário quando retorna de viagens, inclusive curtas... Quem serei Eu para julgar?

Amigos, tive dificuldades para acordar hoje, depois de uma viagem de volta da nossa Querida Corumbá e da vizinha Bolívia que levou exatas 24 horas...

Aconteceu de tudo... Tomei um ônibus da viação Andorinha naquela fronteira e levei exatas seis horas para chegar a Campo Grande, a capital do Mato Grosso do Sul, ainda em festa divisionária do antigo Mato Grosso...

Até aí tudo bem. Problema e que no chacoalhar da viagem e nas mudanças de posição que não foram poucas, a chave de meu bendito ‘Xing Ling’ da Cherry se extraviou entre os bancos sem que eu percebesse, o que só foi notado depois da revista geral no Aeroporto “Internacional” que, pasmem, não disponibiliza wi-fi... Internacional, heim? Entrei, sentei, chacoalhei, voltei, e pedi para sair da sala de embarque em busca da bendita chave, após sentida a falta... 

Mobilizei toda a Legião de Amigos, até que a incansável e intrépida repórter Thereza Anache a descobriu, muito mais tarde, creio eu que na garagem da Andorinha em Santa Cruz de La Sierra, de onde está sendo trasladada e me será devolvida pelas mãos do queridíssimo Weverton Tavares da Rede Novo Tempo, assim que retornar ao território nacional e chegar a nossa Rádio Adventista na capital Morena...

Mas não pensem que a coisa terminou aí... Acertava meu relógio ‘sem a uma hora de atraso em relação a Brasília’, quando soube que pelas asas da Azul, para tornar a São Paulo, a promoção me sorteara uma escala de 3 horas na Curitiba que sempre amei. Mas ontem, não nutri a mesma simpatia...

Queria chegar em casa. Tinha o problema da chave que Armando e Theresa Anache encontraram, bem mais tarde. Mesmo assim, sem um recurso 3-D, não poderia estar comigo antes do tempo do resgate e do malote do Weverton...

A saída foi cantar a ‘Canção da América’ e acionar outros Grandes Amigos: ‘Super Fábio Garufe’ e ‘Super Rita-Dokar Veículos’. Aluguei-os das 10 da manhã até as 18 horas, fim do desidério, através do ‘ZAP’. Não é que providenciaram o chaveiro da Porto Seguro, porque a chave de minha casa também estava dentro do ‘Xing ling’ da Cherry...

E sobre a ironia do destino da chave, conto mais adiante. Porque, agora, não posso perder o fio da meada da desdita...

Em Corumbá, todos mobilizados para encontrar a chave me cobravam notícias. Só uma ‘coisinha briguenta’, porém muito amada, ex-aluna e agora MESTRA, me cobrava pelo ‘Zap’ a correção de seu nome grafado por mim com ‘I’, quando na realidade o SYLMA dela é com ‘Y’, e, para que retirasse do texto o ‘Doutora’ porque por enquanto era apenas Mestra pela UFEMS. E eu, que no Aeroporto de Campo Grande não contava com wi-fi, a essa altura, atormentado, já torcia para chegar a Curitiba, na certeza de que num aeroporto de verdade haveria o recurso e eu poderia atender aquela ‘alma’ que me infernizava...

Quer saber? Decidi me entregar ao deboche. E os passageiros circunstantes não entendiam porque cantarolava, lembrando o Milton: ‘Amigo é coisa pra se guardar...’. Inclusive quando nos critica com a simpatia, quase Amor, da Sylma Lima, de quem um dia fui ‘professor’ e agora é minha “Mestra”...

Desembarcando para a conexão em Curitiba, pelo o ‘zap’ religado, Fábio Garufe e Rita, àquela altura já me servindo de ‘escudeiros’, avisavam que a ‘Porto’ acolhera o pedido de um ‘chaveiro’ para intervir na abertura do ‘Xing Ling’...

Fiz as correções no texto, e Sylma, já com o ‘Y’ no lugar, questionou porque foi a última citada em meus comentários no Blog... Este então passou a ser, a partir daí, meu maior problema. Caso de Polícia. Sirene acionada, me fez lembrar da intrépida repórter de outrora, Landa Nantes, hoje primeiro-sargento Orlanda. A vontade era pedir que prendesse aquela mulher que me fustigava em momento tão difícil. Mas vejam o preparo que têm os bravos da PM sul-matogrossense. Landa optou pela mala diplomática e conseguiu serenar os ânimos com Sylminha...

Com um pouco mais de fôlego, consegui concluir e postar o resto do blog, em cima da perna, no banco do Aeroporto de Curitiba (internacional de verdade), já faltando pouco para o último aviso de embarque...

Dentro do avião, agradeci a Deus como de costume, e, ao descer em Congonhas, achando que encontraria algo que me pusesse imediatamente em Pindamonhangaba, eis que percebi que teria ainda de enfrentar um buzão e um metrô até a marginal do Tietê, para aí, sim, me defrontar com o ônibus da ‘Pássaro Marrom’ que, em tese, me colocaria em casa, e, na segurança que o Amigo Fábio Garufe me pegaria em uma das 3 rodoviárias úteis para nós no Vale do Paraíba: São José, Taubaté ou Pinda...

E não é que havia os 3 horários. O mais próximo, porém, por meia hora antes do de São José (Taubaté); me pareceu menos abusivo com Fábio, inclusive pela distância de nossa casa prá lá...

E não é que o bandido do ônibus pegou fogo na entrada da Dutra?... Que sorte eu estava...

Mais meia hora de espera, e, a chegada de outro ‘Pássaro Marrom’ nos tranqüilizou. Enfim cheguei na ‘Terra de Monteiro Lobato’, de onde abusivamente acionei Fábio Garufe. Ele, tendo em mãos a chave de meu apartamento resgatada do ‘Xing Ling’, me deu a notícia: ‘Você tinha deixado o carro aberto em frente à Rodoviária de Pinda’...
Vexame! Tanto esforço, tanta mobilização... Pra que chaveiro? E o Garufe lá! Amigo! Ainda me levou em casa para apanhar a chave reserva e levar o chinezinho da Cherry até o Condomínio Reserva Anauá onde instalei agora, experiente e saudoso de recordações, meu modesto ‘Tugúrio’...

Hoje, somente hoje Amigos, e, depois desta saga, adiantei o relógio em uma hora. Será que pelo fuso de ontem e mais o de agora devo estar passando esse esgotamento? Só por isso...

Mas querem saber de uma coisa? Tudo foi pequeno diante da satisfação de abraçar gente que não via há 25 anos, ou 26, segundo reparo da perfeccionista Sylma, com ‘Y’ e Mestre, não doutora (ainda). Inclusive tive o prazer de conhecer meu afilhado Roberto Tadeu, Marujo em Ladário, com força para até para me erguer no colo, dobro, triplo o mais que a que lhe prestei na pia batismal...

Diante de tanto carinho, meu coração faminto de saudades e recordações, não ficou saciado! Me aguardem, com mais uma, duas, três horas de diferença para ou mais, pouco importa...  Descobri! Tem um buzão que vai do Rio a Puerto Suarez direto, em menos de 24 horas... Ufa!

Me aguardem! Principalmente você, ‘coYsinha’ fusorária com “Y”...


Falei e disse!

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