CIDADANIA
SERÁ QUE ‘FUSO’ É FRESCURA?
Ouço
muita gente falar que é frescura o sujeito alegar fadiga por fusorário quando
retorna de viagens, inclusive curtas... Quem serei Eu para julgar?
Amigos,
tive dificuldades para acordar hoje, depois de uma viagem de volta da nossa
Querida Corumbá e da vizinha Bolívia que levou exatas 24 horas...
Aconteceu
de tudo... Tomei um ônibus da viação Andorinha naquela fronteira e levei exatas
seis horas para chegar a Campo Grande, a capital do Mato Grosso do Sul, ainda
em festa divisionária do antigo Mato Grosso...
Até
aí tudo bem. Problema e que no chacoalhar da viagem e nas mudanças de posição
que não foram poucas, a chave de meu bendito ‘Xing Ling’ da Cherry se extraviou
entre os bancos sem que eu percebesse, o que só foi notado depois da revista
geral no Aeroporto “Internacional” que, pasmem, não disponibiliza wi-fi... Internacional, heim? Entrei,
sentei, chacoalhei, voltei, e pedi para sair da sala de embarque em busca da bendita
chave, após sentida a falta...
Mobilizei toda a Legião de Amigos, até que a
incansável e intrépida repórter Thereza Anache a descobriu, muito mais tarde,
creio eu que na garagem da Andorinha em Santa Cruz de La Sierra, de onde está
sendo trasladada e me será devolvida pelas mãos do queridíssimo Weverton
Tavares da Rede Novo Tempo, assim que retornar ao território nacional e chegar
a nossa Rádio Adventista na capital Morena...
Mas
não pensem que a coisa terminou aí... Acertava meu relógio ‘sem a uma hora de
atraso em relação a Brasília’, quando soube que pelas asas da Azul, para tornar
a São Paulo, a promoção me sorteara uma escala de 3 horas na Curitiba que
sempre amei. Mas ontem, não nutri a mesma simpatia...
Queria
chegar em casa. Tinha o problema da chave que Armando e Theresa Anache
encontraram, bem mais tarde. Mesmo assim, sem um recurso 3-D, não poderia estar
comigo antes do tempo do resgate e do malote do Weverton...
A
saída foi cantar a ‘Canção da América’ e acionar outros Grandes Amigos: ‘Super
Fábio Garufe’ e ‘Super Rita-Dokar Veículos’. Aluguei-os das 10 da manhã até as
18 horas, fim do desidério, através do ‘ZAP’. Não é que providenciaram o
chaveiro da Porto Seguro, porque a chave de minha casa também estava dentro do
‘Xing ling’ da Cherry...
E
sobre a ironia do destino da chave, conto mais adiante. Porque, agora, não
posso perder o fio da meada da desdita...
Em
Corumbá, todos mobilizados para encontrar a chave me cobravam notícias. Só uma ‘coisinha
briguenta’, porém muito amada, ex-aluna e agora MESTRA, me cobrava pelo ‘Zap’ a
correção de seu nome grafado por mim com ‘I’, quando na realidade o SYLMA dela
é com ‘Y’, e, para que retirasse do texto o ‘Doutora’ porque por enquanto era
apenas Mestra pela UFEMS. E eu, que no Aeroporto de Campo Grande não contava
com wi-fi, a essa altura, atormentado, já torcia para chegar a Curitiba, na
certeza de que num aeroporto de verdade haveria o recurso e eu poderia atender
aquela ‘alma’ que me infernizava...
Quer
saber? Decidi me entregar ao deboche. E os passageiros circunstantes não
entendiam porque cantarolava, lembrando o Milton: ‘Amigo é coisa pra se
guardar...’. Inclusive quando nos critica com a simpatia, quase Amor, da Sylma
Lima, de quem um dia fui ‘professor’ e agora é minha “Mestra”...
Desembarcando
para a conexão em Curitiba, pelo o ‘zap’ religado, Fábio Garufe e Rita, àquela
altura já me servindo de ‘escudeiros’, avisavam que a ‘Porto’ acolhera o pedido
de um ‘chaveiro’ para intervir na abertura do ‘Xing Ling’...
Fiz
as correções no texto, e Sylma, já com o ‘Y’ no lugar, questionou porque foi a
última citada em meus comentários no Blog... Este então passou a ser, a partir
daí, meu maior problema. Caso de Polícia. Sirene acionada, me fez lembrar da
intrépida repórter de outrora, Landa Nantes, hoje primeiro-sargento Orlanda. A
vontade era pedir que prendesse aquela mulher que me fustigava em momento tão
difícil. Mas vejam o preparo que têm os bravos da PM sul-matogrossense. Landa
optou pela mala diplomática e conseguiu serenar os ânimos com Sylminha...
Com
um pouco mais de fôlego, consegui concluir e postar o resto do blog, em cima da
perna, no banco do Aeroporto de Curitiba (internacional de verdade), já
faltando pouco para o último aviso de embarque...
Dentro
do avião, agradeci a Deus como de costume, e, ao descer em Congonhas, achando que
encontraria algo que me pusesse imediatamente em Pindamonhangaba, eis que
percebi que teria ainda de enfrentar um buzão e um metrô até a marginal do
Tietê, para aí, sim, me defrontar com o ônibus da ‘Pássaro Marrom’ que, em
tese, me colocaria em casa, e, na segurança que o Amigo Fábio Garufe me pegaria
em uma das 3 rodoviárias úteis para nós no Vale do Paraíba: São José, Taubaté
ou Pinda...
E
não é que havia os 3 horários. O mais próximo, porém, por meia hora antes do de
São José (Taubaté); me pareceu menos abusivo com Fábio, inclusive pela
distância de nossa casa prá lá...
E
não é que o bandido do ônibus pegou fogo na entrada da Dutra?... Que sorte eu
estava...
Mais
meia hora de espera, e, a chegada de outro ‘Pássaro Marrom’ nos tranqüilizou. Enfim
cheguei na ‘Terra de Monteiro Lobato’, de onde abusivamente acionei Fábio
Garufe. Ele, tendo em mãos a chave de meu apartamento resgatada do ‘Xing Ling’,
me deu a notícia: ‘Você tinha deixado o carro aberto em frente à Rodoviária de
Pinda’...
Vexame!
Tanto esforço, tanta mobilização... Pra que chaveiro? E o Garufe lá! Amigo!
Ainda me levou em casa para apanhar a chave reserva e levar o chinezinho da
Cherry até o Condomínio Reserva Anauá onde instalei agora, experiente e saudoso
de recordações, meu modesto ‘Tugúrio’...
Hoje,
somente hoje Amigos, e, depois desta saga, adiantei o relógio em uma hora. Será
que pelo fuso de ontem e mais o de agora devo estar passando esse esgotamento?
Só por isso...
Mas
querem saber de uma coisa? Tudo foi pequeno diante da satisfação de abraçar
gente que não via há 25 anos, ou 26, segundo reparo da perfeccionista Sylma,
com ‘Y’ e Mestre, não doutora (ainda). Inclusive tive o prazer de conhecer meu
afilhado Roberto Tadeu, Marujo em Ladário, com força para até para me erguer no
colo, dobro, triplo o mais que a que lhe prestei na pia batismal...
Diante
de tanto carinho, meu coração faminto de saudades e recordações, não ficou
saciado! Me aguardem, com mais uma, duas, três horas de diferença para ou mais,
pouco importa... Descobri! Tem um buzão
que vai do Rio a Puerto Suarez direto, em menos de 24 horas... Ufa!
Me
aguardem! Principalmente você, ‘coYsinha’ fusorária com “Y”...
Falei
e disse!
Nenhum comentário:
Postar um comentário