quinta-feira, 20 de outubro de 2016

CIDADANIA

A HORA E A VEZ DE EDUARDO CONSENTINO CUNHA

Para quem não conhece, Eduardo Cosentino da Cunha nasceu no Rio de janeiro a 29 de setembro de 1958. O conheci nos idos de 70, auge da Rede CBN de Rádio, dia em que o Sistema Globo ficou sem um telefone.

Ele presidia a TELERJ e foi pessoalmente resolver o problema com alguns celulares nas mãos e muita ‘marola’. Celular era novidade absoluta na época...

Ganhou a confiança e simpatia dos Marinho...

Era vinculado a Collor de Melo. Depois cresceu com Garotinho, que hoje o detesta. Teve ligações com Dornelles... Mas de fato ficou forte quando conheceu Francisco Silva, parlamentar e dono da Rádio Melodia, especializada em programação gospel, de quem ganhou uma bíblia, passando a dominar o texto, como aplicou-se ao regimento interno da Câmara, a ponto de estender o procedimento de sua cassação e transformá-lo no mais longo julgamento ético na Casa.

Pensou que ganharia o apoio do PT e Dilma. Vingou-se com o impeachment. Perdeu o mandato. Cobrando compensações a Michel temer. Acabou sozinho...

Não por tudo o que fez até aqui, mas por ter mentido quanto a movimentação de contas na Suíça, dissimuladas em Trusts, perdeu a presidência da Câmara, depois o mandato...

Agora, como pessoa comum, caiu no colo do juiz Sérgio Moro. Mesmo cassado, estaria continuando a intimidar pessoas a ajudá-lo a escapar das acusações da Lava Jato.

Comia um pão com manteiga quando foi apanhado pela polícia federal. Foi preso de boca cheia... 


Falei e disse!

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