A
INESQUECÍVEL PROPAGANDA ENGANOSA
Entusiasta
que sou das coisas deste Grande Vale do Paraíba, costumo indicar e levar
parentes e pessoas que nos visitam aos nossos principais pontos turísticos.
Confesso que dessa vez, ao receber genro, filha e duas netas, imaginei que o
badaladíssimo Parque Tarundu, que anuncia mais de 30 atrações em contato com a
natureza, em 500 mil metros quadrados na vizinha e aprazível Campos de Jordão, seria
a melhor opção para passarmos o dia.
Que
decepção! Prometem um dia inesquecível. E, não foram os preços absurdamente
caros que nos intimidaram. Afinal, turismo é realmente algo muito seletivo em
qualquer lugar do mundo. O que me deixou triste com a direção do Tarundu foi o
tratamento. Os visitantes, nem se fala. Ficaram horrorizados com o que ouviram.
Em
meio ao temporal que desabou sobre o Parque, interrompendo a partida de mini
golfe que nossos pequenos jogavam, seus pais foram ponderar por alguma compensação
pela impossibilidade de prosseguir usufruindo dos eventos externos que, afinal,
foi o que atraiu as crianças.
Eis
que de forma pouco lisonjeira, o dirigente sugeriu que sendo ele advogado não
estava obrigado a atender ao que os visitantes pediam: simplesmente a devolução
parcial do dinheiro, ou seja, o excedente de um passaporte de 234 reais,
gerador de um crédito de 410 reais em eventos, na mesma proporção do que não
seria totalmente utilizado, ainda que o sol retornasse, em vista dos atrativos
estarem encharcados.
Procedimento
decepcionante. Foi quase que dizer: acabou o milho, acabou a pipoca...
Inaceitável
a forma de tratar um visitante. Não é assim que se faz turismo. Pelo menos
nunca vi ação semelhante em nenhuma estância turística que visitei. E olhem que
não foram poucas, no Brasil e no mundo.
Temo
não poder mais recomendar o Tarundu a meus novos hóspedes, Amigos e visitantes.
Falei
e disse!