domingo, 24 de janeiro de 2010

‘SE BEBER NÃO DIRIJA! NEM GOVERNE...”


Recebi de alguém que atribuiu a autoria a Joelmir Beting, profissional de imprensa que conheço bem e respeito pela competência e caráter. Peço licença para reproduzir a íntegra. E se não for seu o texto, Joelmir, perdoe. Mas tenho imenso prazer de comungar assim mesmo com a idéia.

“Se beber não dirija. Nem governe...
S
'Até aqui, em 40 meses de governo, o presidente Lula já cometeu 102 viagens ao mundo. Ou mais de duas por mês, tal como semana sim, semana não. Sem contar, ora pois, as até aqui, 283 viagens pelo Brasil.
Hoje, dia 15, ele completa 382 dias fora do país desde a posse. E pelo Brasil, no mesmo período, 602 dias fora de Brasília. Total da itinerância presidencial, caso único no mundo e na História: Exatos 984 dias fora do Palácio, em exatos 1.201 dias de presidência.

Equivale a 81,9% do seu mandato fora do seu gabinete. Esta é a defesa da tese de que ele não sabia e nem sabe de nada do que acontece no Palácio do Planalto.
s
Governar ou despachar, nem pensar.
A ordem é circular.
A qualquer pretexto.

E sendo aqui deselegante, digo que o presidente não é (nem nunca foi) chegado ao batente, ao despacho, ao expediente.
Jamais poderá mourejar no gabinete, dez horas por dia, um simpático mandatário que tem na biografia o nunca ter se sentado à mesa nem para estudar, que dirá para trabalhar.”
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Para meditação, enquanto ainda é possível escrever neste Blog:
s
SEM CONTAR AS DESPESAS: FERNANDO HENRIQUE, EM 8 ANOS DE GOVERNO, R$ 58 MILHÕES, CRITICADOS PELO PT. LULA ATÉ AGORA, EM MENOS DE 7 ANOS, R$ 584 MILHÕES (E SÓ AS IDENTIFICADAS PELA IMPRENSA)

2 comentários:

  1. Esclarecimento:
    Voltou a circular na internet texto atribuído ao jornalista Joelmir Beting, referindo-se a viagens do presidente Lula.
    Informamos que esse texto e sua divulgação não são de responsabilidade nem de autoria do jornalista, e convidamos os interessados a conhecer seu comentário a respeito, publicado neste site em 24 de agosto de 2004:
    VELEJAR É PRECISO


    O chanceler brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que também está presidente da República, encerrou hoje sua estada de dois dias no Chile e repete a dose amanhã no Equador. Na agenda, estreitamento das relações do Brasil com a Comunidade Andina. Só faltou na mesma agenda uma esticada até Caracas para um abraço de confraternização com o companheiro Chávez, ressegurado no trono da Venezuela.

    Na semana passada, o chanceler Lula esteve igualmente estreitando relações com o novo governo da República Republicana, com sobras para o jogo da paz da seleção no Haiti. Resta saber qual é a próxima viagem do presidente ao Exterior, provavelmente na primeira semana de setembro. Ou qual é a agenda do presidente nesta sua próxima visita a Brasília, a partir de quinta-feira.

    Bem, nada contra a exposição internacional do presidente Lula. Isso soma para o ego dele e do PT e para a imagem adocicada do Brasil. O problema é que governar não é velejar. Governar é despachar. Um pesado batente de gabinete, 10 horas por dia, de segunda a sábado, com direito a churrasco domingueiro na Granja do Torto. É o que pede um Brasil ainda em estado de emergência nacional.

    Ocorre que o presidente vai completar agora em agosto 20 meses de governo com a seguinte distribuição dos 608 dias de agenda presidencial: 241 dias pelo mundo, 212 dias pelo Brasil e apenas 151 dias em Brasília.

    Para cada dia em Brasília, três dias velejando pelo Brasil e pelo mundo. Ou se preferem: em 20 meses, 40 viagens ao Exterior, visitando 63 paises.

    Vai para o Guiness. Ganha até do secretário geral da ONU.
    (24/08/2004)

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  2. ulysses freire da paz jr.2 de outubro de 2010 às 23:10

    "Os erros e as dúvidas da inteligência desaparecem mais depressa, sem deixar rastro, que os ERROS DO CORAÇÃO; desaparecem não tanto em consequência de discussões e polémicas como graças à lógica iniludível dos acontecimentos da vida viva, que às vezes trazem consigo o verdadeiro escape e mostram o caminho adequado, senão logo, na primeira altura, num prazo relativamente breve, em certas ocasiões, sem haver necessidade de se esperar pela geração seguinte. Com os ERROS DO CORAÇÃO o mesmo não sucede. O ERRO DO CORAÇÃO é de maior monta; significa que o espírito frequentemente, O ESPÍRITO DE TODA A NAÇÃO, está doente, sofre de qualquer contágio e não poucas vezes essa enfermidade, esse contacto, implicam tal GRAU DE CEGUEIRA, que toda a nação se torna incurável... por mais tentativas que se façam para a salvar. Pelo contrário, ESSA CEGUEIRA DESFIGURA OS FATOS a seu talante, DEFORMA-OS SEGUNDO AS DELIRANTES VISÕES DO ESPÍRITO DOENTE e até pode suceder que toda a nação prefira ir para a ruína conscientemente, quer dizer, CONHECENDO JÁ A SUA CEGUEIRA, a deixar-se curar... pois já não quer que a curem."

    Fiodor Dostoievski, in "Diário de um Escritor"

    Há duas maneiras de empregar-se o binóculo: de uma forma a aproximar o que se quer ver e de outra forma a distanciar o que se quer ver.
    Este tipo de comentário sobre o tempo que o presidente passou em Brasília é tão significativo quanto à conversa de duas desocupadas vizinhas de janela criticando a cor do sapato de um transeunte. Não lhe diz respeito, simplesmente - o que diz respeito a todo presidente viajando ou não é a sua competência quanto à geração de empregos, à política econômica interna e externa, à sua competência em dirimir divergências políticas para o bem da nação sem desistir como o fizeram Vargas e Jânio, bem como a sua capacidade de eleger seu sucessor - o que revelará a aprovação de sua gestão.
    Se o atual presidente obteve dois mandatos, elege seu sucessor e termina com uma aprovação de 80%, sendo ainda internacionalmente eleita “a personalidade do ano” por outros chefes de estado, que outra interpretação que não a inveja podemos atribuir a tal tipo de reportagem.
    Quanto ao comentário de Joelmir, tenho absoluta certeza que ele CORROBORA o que Balzac concatenou com maestria sobre o atemporal fenômeno da INVEJA
    É tão natural destruir o que não se pode possuir, negar o que não se compreende, insultar o que se inveja.
    Honoré de Balzac

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