CIDADANIA
IMPEACHMENT
NÃO ERA, MAS VIROU GOLPE...
Agosto
acabou, mas ainda em tempo de aplicar o impeachment a Dilm@ Rousseff. O
julgamento, apesar de necessário, acabou deixando brecha que pode ser invocada
pela president@. E mais: precedente que pode ajudar a Eduardo Cunha...
Ao
dividir o julgamento em dois, que me perdoe o sábio presidente do Supremo, mas,
cometeu inconstitucionalidade. E ainda abriu precedente para recurso. Se Dilm@
Rousseff não está impedida de exercer cargo público, não cometeu o crime de
responsabilidade que, por dever a impediria de tudo, por 8 anos...
Assinei
o pedido de impeachment de Fernando Collor de Mello quando fui Conselheiro Federal
da OAB. Acompanhei a entrega da peça redigida pelo ex-ministro Evandro Lins e
Silva, então conselheiro pelo Piauí, em de Barbosa Lima Sobrinho e Marcelo
Lavenère Machado. Naquele julgamento não houve impeachment como muita gente
pensa. Collor renunciou antes, exatamente para escapar inutilmente do
impedimento total previsto na Constituição.
Naquela
época, presidia o Supremo, e, consequentemente a sessão, o ministro Sidney
Sanches, que não se deixou levar por nenhuma manobra...
O
centauro jurídico montado pelo PT terá sido proposital? Lewandowski foi apenas
envolto na trama? Dilm@ colocou nas redes sociais que não se dá por vencida. E,
salvo melhor juízo, insisto, que apesar de torcer a favor do impeachment, me
sinto obrigado a apontar o contrassenso. Se ela está apta a exercer função
pública, então não cometeu crime de responsabilidade. E se não houve crime de
responsabilidade, o impeachment que não era, se transformou em Golpe...
Falei e
disse!
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