quinta-feira, 28 de maio de 2009

ADIRAM A CAMPANHA: TROQUEM UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES

Recebi do acreditado professor Paulo Cardoso, do Rio de Janeiro (apesar do sobrenome, não é parente daquela filha do FHC que ganha para fazer as unhas no senado), um apelo para ampliar a campanha de um professor de física, que leciona no ensino médio no interior da Bahia, onde sobrevive com o bruto mensal de R$ 650 reais. Ele diz...
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Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00. Fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar?
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Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro! Descobri que um parlamentar brasileiro custa ao país R$10,2 milhões por ano. São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545.
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Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha, Argentina, R$1,3 milhões. Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior! Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será:

'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES”.
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COMO VOCE VAI VOTAR DEPOIS DE LER ESTA MATÉRIA??? POR ENQUANTO, APENAS REPASSE. EU JÁ ADERI À CAMPANHA.
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E VOCÊ QUE LÊ O BLOG JÁ SABE: VOTANDO NA DILMA DARÁ BOQUINHA AO LULA NA PRESIDÊNCIA DA PETROBRÁS. NÃO BASTA O LULINHA???

5 comentários:

  1. Cada vez mais me convenco de que a saida para o Brasil esta no aeroporto! Nao sou boba de achar que la´fora nao ha´corrupcao, desvio de verba, superfaturamento e outras coisitas. Mas a impressao que tenho e´que la´ nao ha´a maldita impunidade.
    Troco parlamentar por quantos professores forem possiveis.

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  2. Olá Cataldi:

    Perdão por te perturbar, mas veja o que foi publicado em 13/11/07. Carga tributária beirando os 40%. Discurso bonitinho dos três, Buarque, Jefferson e Pedro Simon e na hora de votar...

    CPMF - Como votou cada senador (por partido)
    Quem votou SIM votou a favor da prorrogação da CPMF.
    Por Ricardo Noblat
    DEM
    Adelmir Santana (DEM-DF) - NÃO
    Antonio Carlos Júnior (DEM-BA) - NÃO
    Demóstenes Torres (DEM-GO) - NÃO
    Efraim Morais (DEM-PB) - NÃO
    Eliseu Resende (DEM-MG) - NÃO
    Heráclito Fortes (DEM-PI) - NÃO
    Jayme Campos (DEM-MT) - NÃO
    Jonas Pinheiro (DEM- MT) - NÃO
    José Agripino (DEM-RN) - NÃO
    Kátia Abreu (DEM- TO) - NÃO
    Marco Maciel (DEM-PE) - NÃO
    Maria do Carmo Alves (DEM-SE) - NÃO
    Raimundo Colombo (DEM-SC) - NÃO
    Rosalba Ciarlini (DEM-RN) - NÃO
    PC do B
    Inácio Arruda (PC do B-CE) - SIM
    PDT
    C r i s t o v a m B u a r q u e (PDT-DF) - SIM
    J e f f e r s o n P e r e s (PDT-AM) - SIM
    João Durval (PDT-BA) - SIM
    Osmar Dias (PDT-PR) - SIM
    Patrícia Saboya (PDT-CE) - SIM
    PMDB
    Almeida Lima (PMDB-SE) - SIM
    Edison Lobão (PMDB-MA) - SIM
    Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) - como presidente do Senado, não votou;
    Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) - NÃO
    Gerson Camata (PMDB-ES) - SIM
    Gilvam Borges (PMDB-AP) - SIM
    Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) - NÃO
    José Maranhão (PMDB-PB) - SIM
    José Sarney (PMDB-AP) - SIM
    Leomar Quintanilha (PMDB-TO) - SIM
    Mão Santa (PMDB-PI) - NÃO
    Neuto De Conto (PMDB-SC) - SIM
    Paulo Duque (PMDB-RJ) - SIM
    P e d r o S i m o n (PMDB-RS) - SIM
    Romero Jucá (PMDB-RR) - SIM
    Renan Calheiros (PMDB-AL) - SIM
    Roseana Sarney (PMDB-MA) - SIM
    Valdir Raupp (PMDB-RO) - SIM
    Valter Pereira (PMDB-MS) - SIM
    Wellington Salgado de Oliveira (PMDB-MG) - SIM
    PP
    Francisco Dornelles (PP-RJ) - SIM
    PR
    César Borges (PR-BA) - NÃO
    Expedito Júnior (PR-RO) - NÃO
    João Ribeiro (PR-TO) - SIM
    Magno Malta (PR-ES) - SIM
    PRB
    Euclydes Mello (PRB-AL) - SIM
    Marcelo Crivella (PRB-RJ) - SIM
    PSB
    Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) - SIM
    Renato Casagrande (PSB-ES) - SIM
    PSDB
    Alvaro Dias (PSDB-PR) - NÃO
    Arthur Virgílio (PSDB-AM) - NÃO
    Cícero Lucena (PSDB-PB) - NÃO
    Eduardo Azeredo (PSDB-MG) - NÃO
    Flexa Ribeiro (PSDB-PA) - NÃO
    João Tenório (PSDB-AL) - NÃO
    Lúcia Vânia (PSDB-GO) - NÃO
    Marconi Perillo (PSDB-GO) - NÃO
    Mário Couto (PSDB-PA) - NÃO
    Marisa Serrano (PSDB-MS) - NÃO
    Papaléo Paes (PSDB-AP) - NÃO
    Sérgio Guerra (PSDB-PE) - NÃO
    Tasso Jereissati (PSDB-CE) - NÃO
    PSOL
    José Nery (PSOL-PA) - NÃO
    PT
    Aloizio Mercadante (PT-SP) - SIM
    Augusto Botelho (PT-RR) - SIM
    Delcídio Amaral (PT-MS) - SIM
    Eduardo Suplicy (PT-SP) - SIM
    Fátima Cleide (PT-RO) - SIM
    Flávio Arns (PT-PR) - SIM
    Ideli Salvatti (PT-SC) - SIM
    João Pedro (PT-AM) - SIM
    Paulo Paim (PT-RS) - SIM
    Serys Slhessarenko (PT-MT) - SIM
    Sibá Machado (PT-AC) - SIM
    Tião Viana (PT-AC) - SIM
    PTB
    Epitácio Cafeteira (PTB-MA) - SIM
    Gim Argello (PTB-DF) - SIM
    João Vicente Claudino (PTB-PI) - SIM
    Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) - não estava presente à sessão;
    Romeu Tuma (PTB-SP) - NÃO
    Sérgio Zambiasi (PTB-RS) - SIM

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  3. Olá Cataldi:

    Claro que trocaria, veja o comentário que fiz na época, no Blog do Noblat, sobre a blindagem do governo lulla patrocinada pelo então senador Jefferson Peres;

    DA PALAVRA E DA AÇÃO:

    Realmente depois que morremos viramos heróis. Não nos esqueçamos o que aqui (Blog do Ricardo Noblat) foi publicado no dia 09/05/07, às 04,14hs.;
    Câmara tenta limitar poder das comissões.
    Do Jornal do Brasil, hoje:
    "Ontem, dia em que a CPI do Apagão Aéreo da Câmara iniciou suas atividades, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa ensaiou a votação de uma proposta de emenda constitucional para restringir o poder de atuação das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Pelo projeto, de autoria do senador Jefferson Perez (PDT-AM), os poderes de investigação da CPI - hoje equiparados aos de autoridades judiciais - passariam a se limitar aos relacionados às ações de busca e apreensão e de quebra de sigilos bancário, telefônico e fiscal."

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  4. CATALDI,
    obrigado por sua referência e bom saber que o povo está cada vez mais politizado. Notei que esta matéria foi uma das mais concorridas nos comentários do Blog. Parabéns pela força ao velho professor da rede estadual que tem saudade dos tempos que estudava no Colégio Pedro II com professores maravilhosos com salários compatíveis com o que representavam para a Educação deste país.
    Sempre amigos
    Paulo Cardoso

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  5. Os passos iniciais da minha formação educacional foram dados no "Grupo Escolar Amadeu Amaral", no período de 1950 a 1953, no outrora pitoresco Largo São José do Belém. Ao tomar conhecimento da violência dos atuais "estudantes" da "minha primeira escola", fiquei de tal forma consternado, como se também tivesse sido atingido pelas "porradas" distribuídas pelos vândalos. Causa espécie a degradação moral, a omissão (muitas vezes, cumplicidade) dos pais, a falta de respeito desses jovens pelos mestres, e pela Casa que freqüentam para obter os ensinamentos necessários ao desenvolvimento das atividades profissionais futuras, destruindo o tradicional prédio, tombado pelo Condephaat.
    Essa gente, que tomou ao pé da letra o termo tombar, tentando derrubar o edifício, sequer tem noção de quem foi e da contribuição cultural dada pelo Patrono, o poeta e jornalista Amadeu Amaral. De pronto, veio à memória a figura do "Seu Forster", diretor da época, que comandava o corpo docente e os alunos com firmeza, sem descurar da lhaneza no trato. Lembrei-me do "Seu Nilo", o bedel que sinalizava o final do "recreio", colocando os alunos em fila, conduzindo-os para as classes, ordenadamente, para o retorno às aulas.
    É evidente que havia entreveros, rapidamente coibidos, encaminhando-se os conflitantes para a diretoria, onde recebiam reprimenda na medida certa. Havia hierarquia, a autoridade era exercida de modo comedido, os mais velhos eram respeitados e os pais, quando chamados a tomar conhecimento dos deslizes dos filhos, aplicavam punições e exaltavam os professores, como exemplos a serem seguidos. A maioria de nós, submetida a esse tratamento rígido e adequado, tornou-se cidadãos prestantes e probos, sem "seqüelas psicológicas".
    Que saudades do Belenzinho, habitado por famílias humildes, boa parte originária do interior paulista, maior parte constituída de imigrantes europeus, preponderando os italianos. Havia poucos letrados e muitos honrados, predominando a fraternidade, a amizade, a colaboração mútua entre os vizinhos.
    Atualmente, a impunidade, a corrupção em todos os níveis, a hipocrisia, a condescendência diante dos erros e delitos praticados pelas "crianças e adolescentes", a deterioração da família, o despreparo e o desamparo dos professores, a ausência de líderes honestos e bem intencionados, a predominância de politiqueiros que não distinguem o público do privado, usando os cargos para partilhar o butim, dentre outras mazelas, está produzindo no Brasil uma horda de delinqüentes de tenra idade, colocando em risco a estabilidade social.
    Imperioso restabelecer os antigos valores emergentes da célula familiar, da religiosidade sã, da hierarquia, do cumprimento das obrigações pertinentes a todo cidadão, do exercício adequado e limitado da autoridade legalmente constituída, sem o que, a democracia esboroa, dando lugar à ferocidade que gera conflitos, que provocam prejuízos de toda sorte, irreparáveis, pelo menos em curto prazo.
    Ulisses Nutti Moreira


    ulissesnutti@uol.com.br
    Jundiaí

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