sexta-feira, 11 de setembro de 2015

PENSANDO EM VOCÊ
Por José Carlos Cataldi

REPERCUSSÃO – Repercute na Cidade a representação formulada ao Ministério Público pelo Procurador Municipal Antonio Florencio Alves Neto em face da Secretária Municipal de Assuntos Jurídicos Synthea Telles.

VERDADE, VERDADEIRA - Agora, diante de cópia da denúncia formulada ao MP, depositada em minha caixa de correio, já é possível detalhar o que levou o procurador municipal de Pindamonhangaba, Antonio Florencio Alves Neto a representar perante o Ministério Público, em face da Secretária de Assuntos Jurídicos, Synthea Telles, pelo que seria uso indevido do carro oficial da prefeitura. Synthea, segundo ele, teria desviado a rota do veículo oficial para levar pertences da filha até um apartamento que mantém em São Paulo – Capital. Teria imposto mal estar aos procuradores Rodrigo Possebom, Carlos Daniel  Zenha de Toledo, Vitor Duarte Garcia e Marcia Marcondes e prejuízo ao erário. Além do desvio de rota, todos acabaram retornando de missão oficial mais tarde, fazendo jus a horas extras desnecessárias.   

PERFIL DO DENUNCIANTE – Este Colunista apurou que o Procurador Antonio Florencio Alves Neto tem passado idôneo. Pelo menos até prova em contrário. Colegas elogiam sua “excelente memória no desempenho das funções” em passagem pelo Departamento de Licitações da Prefeitura. É concursado. Foi aprovado em 2º lugar para o posto que, hoje, ocupa na procuradoria.

PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR – Por que demorou tanto tampo para formular a denúncia por fatos de 22 de agosto de 2013?(...) NÃO HÁ PRESCRIÇÃO! Teria sido o tempo necessário para fundamentar o documento e reunir o maior volume de provas que, provavelmente, poderão ser desdobradas no seguimento da investigação, se houver. Inclusive, no item 8 da representação, Alves Neto revela textualmente seu temor por represálias: “APENAS NESTE MOMENTO, confiando que a presente representação não ensejará perseguições, assédio moral, bem como patrulhamento ideológico”...

POSIÇÃO DO PREFEITO – Apesar da estrita e indiscutível relação de confiança que o Prefeito Municipal de Pindamonhangaba deposita na Secretária Synthea Telles, a denúncia estaria a exigir abertura de sindicância, sob pena de omissão, revela o jurista Ivan da Silva Pereira (da OAB do Rio do Janeiro, ex-advogado de Leonel Brizola) especialista em direito administrativo e eleitoral, ouvido por este Colunista.

TENDENCIAS 1 – Jânio Lerário (PSDB) teria revelado nos corredores da Câmara que prefere esperar o que irmão vai dizer. Assim como CAL (PTB), que pertence à base governista.

TENDENCIAS 2 – Martim César (DEM), Tuninho da Farmácia (PDT) e Professor Eric (PR) imaginam que um parecer do Ministério Público que desprestigie a representação contra a Dra. Synthea possa beneficiá-los em procedimentos análogos, pelo uso indevido de veículos oficiais do município.

TENDENCIAS 3 – O Presidente da Câmara Felipe César (PMDB) e os vereadores Roderley Miotto (PSDB) e Marcos Aurélio (PR) acham prudente esperar os desdobramentos dos fatos. Este último soube da representação ao ler o documento encontrado na caixa de correio deste Colunista.

TENDENCIAS 4 – Os Vereadores MAGRÃO (ainda no PPS), Professor Osvaldo (PMDB) e Ricardo Piorino (PDT) estariam estudando a possibilidade de requerer uma Comissão Especial de Inquérito.


José Carlos Cataldi é jornalista, radialista e advogado. Foi fundador da CBN e consultor jurídico da Rádio Justiça do Supremo Tribunal Federal. É detentor da Ordem do Mérito Judiciário – grau de comendador; Atuou nas Empresas Globo, Radiobrás (Presidência da República); TV Rio/Record; Redes Manchete e Brasil de Televisão; foi 4 vezes Conselheiro Federal e Presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB. e-mail: josecarloscataldi@hotmail.coBlog:http://pensandovoce.blogspot.com

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