PENSANDO
EM VOCÊ
Por
José Carlos Cataldi
REPERCUSSÃO
– Repercute na Cidade a representação formulada ao Ministério Público pelo Procurador
Municipal Antonio Florencio Alves Neto em face da Secretária Municipal de
Assuntos Jurídicos Synthea Telles.
VERDADE,
VERDADEIRA - Agora, diante de cópia da denúncia formulada ao MP, depositada em
minha caixa de correio, já é possível detalhar o que levou o procurador
municipal de Pindamonhangaba, Antonio Florencio Alves Neto a representar
perante o Ministério Público, em face da Secretária de Assuntos Jurídicos, Synthea
Telles, pelo que seria uso indevido do carro oficial da prefeitura. Synthea,
segundo ele, teria desviado a rota do veículo oficial para levar pertences da
filha até um apartamento que mantém em São Paulo – Capital. Teria imposto mal
estar aos procuradores Rodrigo Possebom, Carlos Daniel Zenha de Toledo, Vitor Duarte Garcia e Marcia
Marcondes e prejuízo ao erário. Além do desvio de rota, todos acabaram
retornando de missão oficial mais tarde, fazendo jus a horas extras
desnecessárias.
PERFIL
DO DENUNCIANTE – Este Colunista apurou que o Procurador Antonio Florencio Alves
Neto tem passado idôneo. Pelo menos até prova em contrário. Colegas elogiam sua
“excelente memória no desempenho das funções” em passagem pelo Departamento de Licitações
da Prefeitura. É concursado. Foi aprovado em 2º lugar para o posto que, hoje, ocupa
na procuradoria.
PERGUNTA
QUE NÃO QUER CALAR – Por que demorou tanto tampo para formular a denúncia por
fatos de 22 de agosto de 2013?(...) NÃO HÁ PRESCRIÇÃO! Teria sido o tempo necessário
para fundamentar o documento e reunir o maior volume de provas que,
provavelmente, poderão ser desdobradas no seguimento da investigação, se
houver. Inclusive, no item 8 da representação, Alves Neto revela textualmente
seu temor por represálias: “APENAS NESTE MOMENTO, confiando que a presente
representação não ensejará perseguições, assédio moral, bem como patrulhamento
ideológico”...
POSIÇÃO
DO PREFEITO – Apesar da estrita e indiscutível relação de confiança que o
Prefeito Municipal de Pindamonhangaba deposita na Secretária Synthea Telles, a
denúncia estaria a exigir abertura de sindicância, sob pena de omissão, revela
o jurista Ivan da Silva Pereira (da OAB do Rio do Janeiro, ex-advogado de Leonel
Brizola) especialista em direito administrativo e eleitoral, ouvido por este
Colunista.
TENDENCIAS
1 – Jânio Lerário (PSDB) teria revelado nos corredores da Câmara que prefere
esperar o que irmão vai dizer. Assim como CAL (PTB), que pertence à base
governista.
TENDENCIAS
2 – Martim César (DEM), Tuninho da Farmácia (PDT) e Professor Eric (PR)
imaginam que um parecer do Ministério Público que desprestigie a representação
contra a Dra. Synthea possa beneficiá-los em procedimentos análogos, pelo uso
indevido de veículos oficiais do município.
TENDENCIAS
3 – O Presidente da Câmara Felipe César (PMDB) e os vereadores Roderley Miotto (PSDB)
e Marcos Aurélio (PR) acham prudente esperar os desdobramentos dos fatos. Este
último soube da representação ao ler o documento encontrado na caixa de correio
deste Colunista.
TENDENCIAS
4 – Os Vereadores MAGRÃO (ainda no PPS), Professor Osvaldo (PMDB) e Ricardo
Piorino (PDT) estariam estudando a possibilidade de requerer uma Comissão
Especial de Inquérito.
José Carlos Cataldi é
jornalista, radialista e advogado. Foi fundador da CBN e consultor jurídico da
Rádio Justiça do Supremo Tribunal Federal. É detentor da Ordem do Mérito
Judiciário – grau de comendador; Atuou nas Empresas Globo, Radiobrás
(Presidência da República); TV Rio/Record; Redes Manchete e Brasil de
Televisão; foi 4 vezes Conselheiro Federal e Presidente da Comissão Nacional de
Direitos Humanos da OAB. e-mail: josecarloscataldi@hotmail.com Blog:http://pensandovoce.blogspot.com
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