Não adianta agora procurar explicações para o por quê? Adianta ser solidário e unir forças para reconstruir. Porque encontrar culpados não vai resolver a grave situação e a dor de quem perdeu tudo, até a identidade, na revolta da natureza contra a insensibilidade do Ser Humano.
E dizer que em meio à catástrofe tem gente querendo saquear o próximo e gente fazendo política, contrariando as lições do Cristo, de que a caridade deve ser praticada sem que a direita tome conhecimento do que é feito pela mão esquerda e vice-versa. Mas Deus está vendo quem age com sinceridade e quem quer tirar proveito pessoal num momento tão difícil...
É hora de todos pensarmos nos princípios nobres que moveram o Capitão Vieira da Cunha e João Sobrinho de Moraes a apresentar ao Capitão-General Dom Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, requerimento para fundar entre Taubaté e Ubatuba, novo povoação junto ao Rio Paraitinga, tendo por primeiro nome, e, por isso mesmo, São Luiz e Santo Antonio do Paraitinga.
Pelas ruas, e, diante das casas hoje destruídas, viu-se passar muita riqueza vinda das Minas Gerais, e, depois seu próprio café. O cenário, hoje desfeito, foi crescendo ao toque da alegria de seus carnavais.
O Blog enviou ao local seu mais Ilustre Repórter. Carlos Alberto Durand já dirigiu o trânsito em São Luiz, que leva o nome do Bispo de Tolosa desde 1769. Ele mostra a Cidade ao tempo em que as águas do Parahytinga, justicando a tonalidade clara expressada pelo nome Tupi, em cotejo com a paisagem da destruição, do dia em que se tornaram turvas.
Das ruas hoje tristes, sem o carnaval das marchinhas, pode colher a esperança que todos têm na reconstrução, trocando o pesadelo pelo sonho. Fazer o que o Capitão Vieira da Cunha e João Sobrinho de Moraes fizeram 331 anos atrás. Mas com uma vantagem: São Luiz era àquela época o sonho de dois. A reconstrução tem, no mínimo, a solidariedade e o apoio do Brasil...
Não deixe de assistir o vídeo. As imagens falam mais do que qualquer apelo!
SOS SÃO LUIZ. SUA AJUDA PODE SER ENVIADA PARA QUALQUER UNIDADE DA POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO. A CIDADE ESTÁ NECESSITANDO DE ALIMENTOS NÃO PERECÍVEIS E MATERIAIS DE LIMPEZA.
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